sexta-feira, 13 de junho de 2008

Edina sorriu. Olhou para seu bebê e, quando percebeu, o espírito de Cláudio havia desaparecido e apenas o espírito do senhor Alfredo permanecia diante dela. Ele estava com um ar diferente, sereno, e ela não mais sentia aquelas vibrações de angústia e de ódio que eram comuns quando esse espírito aparecia. Ele volitou para seu lado e envolveu-a com suas vibrações que transmitiram para Edina muita paz e serenidade, ao mesmo tempo que em segundos ela pode rever sua antiga reencarnação como Sophia, e seu antigo envolvimento com ele. Sentiu que os laços do passado que os uniram por séculos continuavam, só que desta vez sem mágoas. Os sentimentos naqueles milésimos de segundos eram tênues e ao mesmo tempo muito intensificado, modo a durar por toda uma eternidade. Naquele encontro não havia a gana de “estarem juntos”, nem ao menos o exagero do “viverem lado a lado”, pelo menos não naquela condição em que Edina tinha que cumprir suas provas e expiações a custa de sua evolução e ele a custa da mesma evolução só que sob outras esferas. Sabiam eles que aquela separação seria momentânea e necessária. E que mesmo que estivessem separados por corpos, sabiam que seus sentimentos jamais seriam extintos pelo tempo, mesmo que aparentemente estivessem como, “ alguém distante”.

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